Vereadores visitam áreas atingidas do bairro Jatobá

Parlamentares são a favor da construção da continuação da Dique I e contra permuta entre Administração e Empresa.

Há vários anos o município de Pouso Alegre luta contra constantes enchentes em decorrência das cheias dos rios Mandu e Sapucaí Mirim. De acordo com o Defesa Civil, cerca de três mil pessoas estão desalojadas por conta das enchentes nos bairros São Geraldo,

Shangrilá, Yara e Árvore Grande.

Devido a necessidade de implantação de um sistema de contenção de enchentes, o Presidente da Câmara, Moacir Franco (PTB) e os vereadores Frederico Coutinho (PSB), Laércio Poteiro (PTB), Marcus Teixeira (PSB), Oliveira Altair (DEM) e Rogéria Ferreira (PMDB) visitaram na tarde da última terça-feira, 18 de janeiro, o bairro Jatobá, que está entre as áreas afetadas pelas enchentes. A visita teve com objetivo conhecer melhor a área onde deverá ser construída a Dique I.

Em dezembro do ano passado o projeto Nº 255/10, que tramitava na Casa, foi retirado de pauta. De acordo o Presidente da Casa de Leis, Moacir Franco, o projeto que descaracterizar áreas verdes e institucionais no loteamento Jatobá está vinculado à realização de permuta de imóveis com a empresa Delta Empreendimentos Imobiliários Ltda.

Segundo a justificativa do projeto,paraefetivar a execução das obras da Avenida Dique I, a Administração irá adquirir os terrenos por onde passará a Avenida, mediante permuta.

Moacir Franco afirmou que os vereadores, que o acompanharam em visita ao bairro Jatobá,

são a favor da construção da continuação da Dique I, porém, o projeto em questão não trata da construção da avenida e sim da permuta de áreas da administração com áreas da Empresa Delta.

Para Moacir Franco é preciso levar em conta a valorização dos terrenos para realização da permuta. “

Os valores dos lotes da Empresa são muito aquém aos terrenos institucionais. Os parlamentares estão preocupados com os valores que o município vai deixar de arrecadar. Este projeto não é garantia de construção da Dique, por isso precisamos analisar com critério este projeto.”

ASCOM/ Leidiana Palma